Viva Rio alega que desabastecimento de medicamentos e insumos nas UPAs de Fortaleza é devido a atrasos de repasses municipais
A Organização Social explica que os repasses devem ser realizados dentro do mês correspondente para não interferir no pagamento dos fornecedores

O Sindicato dos Médicos do Ceará recebeu, nesta sexta-feira (7), um ofício do Instituto Viva Rio, em resposta à solicitação de esclarecimentos sobre a ausência de medicamentos e insumos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Vila Velha, Bom Jardim e Cristo Redentor, em Fortaleza. Segundo a Organização Social (OSS), o desabastecimento é devido a atrasos de repasses municipais.

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A Viva Rio ressalta que os repasses devem ser realizados dentro do mês correspondente. No entanto, os valores referentes a novembro foram creditados somente em 17 de dezembro de 2024. Já o repasse referente a dezembro foi efetuado em 23 de janeiro.

Segundo a Organização Social, os atrasos reforçam a dificuldade enfrentada para a manutenção regular dos serviços, interferindo diretamente no pagamento dos fornecedores. Além disso, destaca que tem adotado medidas emergenciais e estratégicas para mitigar os efeitos e assegurar a continuidade dos serviços prestados à população.

Medidas adotadas

Entre as medidas adotadas, a Viva Rio destaca a redistribuição temporária de insumos entre as unidades, priorizando casos críticos e emergenciais, e a implementação de controle rigoroso de uso e estoque, visando evitar desperdícios e otimizar a utilização dos materiais disponíveis.

O Instituto Viva Rio também reiterou que segue em negociação direta com a gestão municipal para garantir a regularização dos repasses e, consequentemente, o pagamento regular de seus fornecedores. Também assegurou que a situação dos insumos está regular.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e continuará acompanhando até que a situação das UPAs seja resolvida completamente.

Foto: Prefeitura de Fortaleza

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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