As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Vila Velha, Bom Jardim e Cristo Redentor, em Fortaleza, enfrentam desabastecimento de insumos e medicamentos. Profissionais relataram que, devido à falta do medicamento prescrito, foi necessário trocar o tratamento de um paciente em uma das unidades.
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Na última sexta-feira (17), o Sindicato dos Médicos acionou a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) e o Instituto Viva Rio, responsável pela administração das UPAs, solicitando uma justificativa para a falta de medicamentos, um Plano de Ação para a regularização imediata do estoque dos insumos e medicamentos e uma previsão para a reposição dos itens em falta.
A entidade ressalta que o problema persiste, pelo menos, desde dezembro, quando outro ofício foi enviado à SMS e ao Instituto relatando sobre o desabastecimento. Em resposta, a Viva Rio alegou atrasos no fornecimento devido a problemas logísticos, aumento da demanda e ausência dos repasses financeiros municipais. No entanto, um mês depois, o Sindicato dos Médicos voltou a receber as mesmas denúncias.
“Essa situação compromete o atendimento adequado à população, colocando em risco a saúde e a vida de pacientes, uma vez que a ausência dos insumos impõe limitações à conduta médica e isso está impactando diretamente no atendimento dos enfermos”, ressalta Dr. Luigi Morais, presidente interino do Sindicato dos Médicos.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que é imprescindível que as medidas corretivas sejam tomadas com urgência, para que a qualidade do atendimento não seja mais uma vez comprometida.
Foto: Prefeitura de Fortaleza
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
