Nesta terça-feira (19), o Sindicato dos Médicos do Ceará encaminhou ofício, em caráter de urgência, ao provedor da Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza, Vladimir Spinelli, solicitando esclarecimentos acerca do atraso de pagamento dos médicos CLT do Time de Resposta Rápida e dos residentes.
Recentemente, o Sindicato recebeu a informação de que os médicos CLT do Time de Resposta Rápida deveriam ter recebido os pagamentos referentes ao mês de novembro até o dia 08 de dezembro, o que não ocorreu até o momento. Além disso, os profissionais relataram que receberam comunicação de que não havia previsão para o efetivo pagamento, junto ao pedido de paciência.
No caso dos médicos residentes, os pagamentos das bolsas estão atrasados. No ofício, a entidade ressalta que a ausência de contrato com os anestesistas tem impactado diretamente na participação desses médicos em procedimentos cirúrgicos, comprometendo a matriz de competência da residência.
Recursos
Diante da aprovação de um valor de R$ 16 milhões para a Santa Casa, o Sindicato também questiona sobre quais medidas estão sendo adotadas para regularizar o pagamento dos médicos, tendo em vista que a aprovação do valor gerou expectativa de que seriam destinados à quitação dos débitos pendentes. A entidade solicita, ainda, o calendário de pagamento de todos os serviços médicos no hospital.
Resposta do provedor
Logo após o envio do ofício, o provedor entrou em contato com o presidente do Sindicato, Dr. Leonardo Alcântara, e garantiu que os pagamentos dos residentes seriam efetuados com o repasse de R$ 16 milhões oriundo de emenda parlamentar aprovado na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).
Já em relação aos pagamentos de novembro em atraso, o provedor disse que só será possível efetuar em janeiro após o recebimento dos incentivos da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) referentes aos meses de agosto a outubro.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera que seguirá acompanhando, bem como tomando todas as providências cabíveis, até que a situação seja regularizada e não haja prejuízos aos médicos e à população.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará