Na última segunda-feira (17), por meio de ofício, a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS), respondeu os esclarecimentos cobrados pelo Sindicato dos Médicos do Ceará, no mês de agosto, em relação ao fechamento da emergência clínica do Hospital Distrital Gonzaga Mota José Walter (HDGMJW). O Sindicato havia questionado até quando a emergência clínica ficaria fechada; qual a razão do fechamento; para onde seria encaminhada a demanda dos serviços; e quais os critérios utilizados para a realocação dos médicos.
De acordo com a SMS, os atendimentos de emergência clínica disponibilizados pelo hospital foram absolvidos pelas UPAs, Policlínicas, Frotinhas e Instituto Dr. José Frota (IJF) e que, após reinauguração, em julho, o equipamento passou a atuar como Hospital de Retaguarda de Leitos para a rede de clínica médica. O novo Gonzaguinha conta com 70 leitos clínicos de retaguarda para o atendimento de condições crônicas agudizadas referenciadas para quadros com complexidade, que exijam o internamento hospitalar.
A secretaria também informou que o equipamento tem como público alvo a assistência de “porta aberta” voltada para a linha de cuidado materno-infantil, com 60 leitos de internação em alojamento conjunto materno. Além disso, o hospital disponibiliza Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional-UCINCO, com 10 berços de atenção à saúde neonatal e uma Unidade de Transição de Cuidados (UTC), com 25 leitos especializados para quadros de comorbidades relativos à longevidade.
Realocação
Acerca do questionamento sobre critérios para realocação dos médicos que prestavam serviços na urgência clínica desativada, a SMS ressaltou que os profissionais continuam em atendimento na unidade, mas agora direcionados aos pacientes internados que são regulados de outras unidades do município através da Central de Regulação.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e se coloca à disposição para eventuais problemas.
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Foto: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará