Prefeitura de Fortaleza recua em proposta que modificava jornada de trabalho dos servidores municipais da atenção primária
Comissão aguardará o prazo de 10 dias para o prefeito Sarto marcar agenda para negociação

Os servidores municipais da atenção primária à saúde de Fortaleza realizaram, na manhã desta terça-feira (31), mais uma paralisação em frente ao Paço Municipal. Desta vez, médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos e auxiliares em saúde bucal e em enfermagem foram cobrar uma resposta do prefeito José Sarto em relação à jornada de trabalho de 32 horas, conforme reivindicação apresentada no último ato no dia 19 de maio.

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Uma comissão formada por cada representante das entidades sindicais presentes foi recebida, na Prefeitura de Fortaleza, pelo prefeito em exercício, Élcio Batista; a secretária da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Ana Estela; o secretário da Sepog, Marcelo Pinheiro; o Procurador-Geral do Município, Fernando Oliveira; e o chefe de gabinete do prefeito, Renato Borges.

Durante reunião, a prefeitura recuou da decisão de modificar a jornada de trabalho atual dos servidores, para 40 horas semanais, a partir de 1º de julho. De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, Dr. Leonardo Alcântara, os secretários indicaram que até o dia 10 de junho darão uma resposta para marcar uma agenda entre a comissão e o prefeito Sarto.

“A prefeitura recuou da decisão que não era justificável, e agora continua-se o processo de negociação para que seja assegurado a todos os servidores de Fortaleza o que já está sendo garantido neste momento, que é exatamente manter do jeito que já está”, explicou Dr. Leonardo Alcântara.

Agenda

Logo após a saída da comissão da reunião, os servidores decidiram realizar uma nova assembleia geral no dia 11 de junho para esclarecimentos e deliberações acerca do assunto, bem como confirmaram um terceiro ato em frente ao Paço Municipal no dia 14 de junho para cobrar negociação com o prefeito.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera seu compromisso com a categoria e reafirma que continuará mobilizado para que a jornada de trabalho permaneça em 32 horas.

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Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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