Em assembleia, médicos do PSF decidem rejeitar proposta da Educação Permanente apresentada pela SMS
Categoria resolveu paralisar as atividades na próxima quinta-feira (03) no período da manhã

O Sindicato dos Médicos do Ceará realizou, na última terça-feira (22), uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com os médicos servidores públicos ativos do Município de Fortaleza, ocupantes do cargo de Médico do Programa Saúde da Família (PSF), para deliberar sobre a proposta da Educação Permanente apresentada pela Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS). Durante a assembleia, os médicos decidiram não aceitar a proposta e resolveram realizar uma paralisação das atividades na próxima quinta-feira (03) como forma de protesto.

Leia mais: Sindicato convoca médicos do Programa Saúde da Família para assembleia

Sindicato dos Médicos do Ceará rejeita nova proposta da educação permanente da SMS

Atualmente, os médicos do PSF possuem uma carga horária de 40 horas, sendo 32 horas para atendimento e 8 horas dedicadas aos estudos. Pela nova proposta, apresentada pela SMS na última segunda-feira (21), o tempo para estudos passaria a ser de 8 horas mensais, sendo 4 horas a cada 15 dias, e para servidores de 20 horas, seriam 4 horas mensais, sendo 2 horas a cada 15 dias.

Os médicos servidores reiteraram que não vão aceitar qualquer tipo de redução de carga horária na Educação Permanente, e defenderam ainda que o tempo dedicado ao estudo é necessário para o aprimoramento, uma vez que na atenção primária são realizados atendimentos de diversas especialidades.

O Sindicato dos Médicos também rejeita a proposta e reitera que a SMS não realizou nenhum diálogo com a categoria durante elaboração do novo texto.

Paralisação

Após assembleia, o Sindicato dos Médicos do Ceará encaminhou ofício à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informando sobre a decisão dos médicos servidores da atenção primária de paralisar as atividades na próxima quinta-feira (03) em virtude da proposta da Educação Permanente.  A paralisação ocorrerá no turno da manhã, resguardando o percentual de 30% dos médicos laborando.

O Sindicato destaca que o motivo é que a categoria entende que os termos apresentados na Portaria que dispõe sobre a execução do Programa de Educação Permanente em Saúde (PEPS) no âmbito do Município de Fortaleza devem ser rechaçados de imediato. Por fim, a entidade solicita, também, que a Secretaria busque uma maior sintonia com os anseios das categorias atingidas.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera seu compromisso com a categoria e afirma que continuará trabalhando em prol da valorização e respeito com o trabalho médico.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

Assine nossa newsletter

Fique atualizado sobre todas as notícias e oportunidades!