O Sindicato dos Médicos do Ceará, representado pelo delegado sindical Dr. Levi Carioca, esteve na manhã desta terça-feira (16) no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Geral) – Regional V, no bairro Bom Jardim, para verificar as condições de trabalho e de atendimento. Na ocasião, panfletos foram distribuídos para a população, alertando sobre os principais problemas enfrentados pela categoria.
De acordo com Dr. Levi Carioca, foi observado sobrecarga de trabalho, com quadro de profissionais insuficiente para dar vazão a uma demanda de atendimento de 19 mil pacientes. Além disso, houve relatos de insegurança, falta de medicamentos de alto custo e agenda de consultas com vagas disponíveis apenas para abril de 2025.
Os profissionais reiteraram a necessidade de uma nova unidade de CAPS para a região, com o objetivo de remanejar os atendimentos e desafogar a alta demanda atual.
“O que temos percebido é que a saúde mental de Fortaleza precisa de atenção urgente. Não dá mais para os pacientes e profissionais lidarem com esse descaso diariamente”, afirma o delegado.
Os CAPS de Fortaleza precisam de socorro
Profissionais da saúde e a população sofrem diariamente com péssimas condições de atendimento e de trabalho diante da falta de solução da Prefeitura de Fortaleza.
Estes são os principais problemas enfrentados:
- Estruturas precárias (salas mofadas, goteiras, sem manutenção e infiltrações nas paredes);
- Ausência de médicos psiquiatras;
- Profissionais sobrecarregados;
- Atrasos salariais;
- Falta de medicamentos básicos;
- Demora para agendamento de consultas de retorno.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que seguirá trabalhando em busca de melhoria para o sistema de saúde mental, garantindo eficiência e qualidade no atendimento oferecido à população de Fortaleza.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará