Médicos da UPA e do Hospital Amadeu Sá, no Eusébio, estão há dois meses sem receber pagamentos; Sindicato oficia secretário de Saúde do município
Até o momento, os profissionais não receberam nenhuma previsão de quando os valores em atraso serão efetuados

O Sindicato dos Médicos do Ceará foi acionado com a denúncia de que os médicos que atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Hospital Amadeu de Sá, do município de Eusébio, estão trabalhando sem receber as devidas contraprestações. Na última quinta-feira (25), um ofício foi enviado ao secretário de Saúde, Josete Malheiros, em busca de resolução para a questão.

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Conforme as informações, os profissionais do hospital estão há mais de dois meses sem receber seus salários. O último pagamento foi referente ao mês de setembro de 2023, e até o momento, não há previsão para o pagamento dos meses seguintes. Segundo a denúncia, a cooperativa JWS Soares Medical alega que não houve repasse.

Na UPA, o último pagamento foi efetuado em novembro, também sem previsão para os próximos. A cooperativa responsável pela equipe médica é a Lima Lima.

“Mesmo com os atrasos, os médicos continuam desempenhando suas atividades. Além de desrespeito com a categoria, a falta de previsibilidade pode prejudicar os atendimentos, caso os profissionais desistam dos vínculos”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.

O Sindicato ressalta ainda que, de acordo com o Código de Ética Médica, é direito do médico recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do paciente, bem como a dos demais profissionais, como também suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição não oferecer condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e assegura que tomará todas as medidas cabíveis para que a situação seja resolvida de forma célere.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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