Reforma na UPA José Walter se arrasta há três anos; Sindicato dos Médicos solicita à SESA e ao ISGH um plano de ação para evitar interrupções nas atividades e contratação urgente de pediatras
Durante visita, foi observado a ausência de assistência médica em determinados horários, principalmente na pediatria

Uma reforma que já se arrasta há três anos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Walter, em Fortaleza, vem prejudicando o trabalho dos profissionais e atendimento prestado à população. Após visita ao local, o Sindicato dos Médicos do Ceará acionou novamente, por meio de ofícios encaminhados na última segunda-feira (27), a Secretaria de Saúde do Ceará e o Instituto de Gestão e Saúde Hospitalar (ISGH).

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Durante a visita, o representante da entidade verificou que, devido a trocas constantes de empresas responsáveis pela obra, as paralisações são recorrentes, prejudicando não apenas o ambiente de trabalho dos profissionais de saúde, mas também comprometendo a assistência prestada aos pacientes.

Também foi observado a ausência de assistência médica em determinados horários, principalmente na pediatria. Atualmente, não há nenhum pediatra disponível na UPA José Walter, o que leva ao encaminhamento de crianças para outras unidades de saúde.

Por esses motivos, a entidade solicitou ao ISGH e à SESA a realização de uma análise minuciosa que justifique a paralisação das obras, assim como a adoção de medidas imediatas para concluir a reforma.

Além disso, ressaltou a necessidade de contratação urgente de pediatras e de um plano de ação para evitar futuras interrupções nas atividades da unidade, garantindo a regularidade do atendimento à comunidade.

“Esta carência de profissionais especializados representa um risco significativo para a saúde das crianças atendidas na UPA e sobrecarrega as demais unidades que recebem os encaminhamentos”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.

Consequências

O Sindicato dos Médicos reforça que as consequências dessas deficiências incluem atrasos no atendimento, aumento do tempo de espera, insatisfação dos pacientes, além de potencial colocação em risco da saúde da população, especialmente das crianças que dependem de cuidados pediátricos especializados.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e garante que acompanhará o andamento das demandas até que as devidas soluções sejam providenciadas.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará  

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