Município de Pacatuba reconhece dívida com médicos cooperados da Atenção Primária, mas anuncia redução de valores; Sindicato orienta profissionais a decidirem se permanecem no vínculo
Gestão municipal anunciou redução de cerca de R$ 2 mil nos honorários dos médicos

O Sindicato dos Médicos do Ceará, representado pela advogada Dra. Vivian Nogueira, participou, na tarde da última terça-feira (03), de uma nova reunião no município de Pacatuba para tratar dos atrasos e da redução no pagamento dos médicos cooperados da Cooperativa de Trabalho de Profissionais da Saúde do Estado do Ceará (COOPECE), que atuam na Atenção Primária. A reunião ocorreu na Secretaria Municipal da Saúde, com a presença de médicos, da subsecretária de saúde, Olímpia Azevedo, e representantes da cooperativa.

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Os médicos dos postos de saúde da Pacatuba informaram que receberam os pagamentos que estavam em atraso com um valor reduzido ao acordado. Segundo a advogada do Sindicato dos Médicos, o município reconheceu a dívida, se comprometeu a pagar os retroativos dos valores reduzidos e os meses de setembro e outubro conforme valor acordado inicialmente, no entanto, os pagamentos dos demais meses serão efetuados com valores menores.

“O município justificou que está enfrentando baixa nos recursos e, por esse motivo, os pagamentos daqui em diante serão efetuados com valor menor, uma redução de cerca de R$ 2 mil. Nossa orientação é que os médicos decidam se desejam ou não permanecerem no vínculo sabendo dessa condição”, explica Dra. Vivian Nogueira.

Na última segunda-feira (02), o assunto já havia sido tratado em reunião entre a secretária de Saúde do Município, Francisca Nathália, o diretor e a advogada do Sindicato dos Médicos Dr. Maurício Granja e Dra. Vivian Nogueira, sem avanços na negociação.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e ressalta que está aguardando o município informar uma data para realizar os pagamentos em atraso, bem como os retroativos, assegurando que tomará todas as medidas cabíveis para resguardar os direitos dos profissionais.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

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