O Hospital do Coração de Sobral, que desde o dia 18 de agosto está com os atendimentos ambulatoriais em cardiologia, cirurgias eletivas e hemodinâmica suspensos, pode sofrer com a paralisação de novos serviços. Segundo informativo recebido pelo Sindicato dos Médicos do Ceará, as escalas médicas de plantão na Unidade Coronariana (UCO), UTIs e Pronto Atendimento estariam completas somente até o dia 31 de agosto.
Ainda de acordo com o comunicado, após esta data, os atendimentos dependem exclusivamente do preenchimento das respectivas escalas. Na quinta-feira (31), o Sindicato dos Médicos acionou novamente a Secretaria da Saúde do Ceará (SESA) acerca da problemática requerendo esclarecimentos e a adoção de uma resposta célere para a situação.
“A situação é extremamente grave e coloca em risco a saúde da população do município de Sobral e região. O Hospital do Coração de Sobral é uma referência em cardiologia no Ceará e a suspensão de suas atividades prejudicará gravemente o atendimento à população”, ressalta Dr. Leonardo Alcântara.
Repasse
Os atendimentos ambulatoriais em cardiologia, cirurgias eletivas e hemodinâmica estão suspensos desde o dia 18 de agosto devido à ausência do repasse do extrateto de cerca R$ 2,5 milhões aprovados em reunião com o Conselho Estadual de Saúde (CESAU) no dia 10 de julho e alinhados com a Secretaria da Saúde do Ceará.
No dia 24 de agosto, a gerente jurídica do Sindicato dos Médicos, Dra. Thaís Timbó, participou de uma reunião com os diretores do Hospital para tratar sobre a paralisação. Na ocasião, os diretores informaram que a Prefeitura de Sobral recebeu o repasse do extrateto da SESA e que estava aguardando a assinatura do decreto pela Câmara Municipal de Sobral autorizando o encaminhamento do recurso ao hospital. Até o momento, ainda não houve o repasse.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma a necessidade de celeridade e comprometimento na busca de uma solução para a situação que vem ocorrendo no Hospital do Coração de Sobral, bem como reitera que seguirá tomando todas as providências cabíveis até completa resolução.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
