Paralisação Caucaia: em resposta ao Sindicato dos Médicos, COAPH afirma que emitiu nota fiscal, mas contratante ainda não realizou o pagamento
Os médicos das UPAs do Centro e da Jurema iniciaram paralisação dos atendimentos na última segunda-feira (19)

Os médicos das UPAs do Centro e da Jurema, em Caucaia, iniciaram paralisação dos atendimentos na última segunda-feira (19). Apenas pacientes classificados com pulseiras vermelha e laranja estão sendo atendidos. Novamente, a interrupção das atividades foi motivada por atraso salarial.

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Os profissionais não receberam os pagamentos do mês de abril, cuja nota fiscal foi emitida no dia 16 de maio e, após 30 dias, ainda não houve o repasse.  Em resposta, recebida pelo Sindicato dos Médicos do Ceará nesta quarta-feira (21), a Cooperativa de Atendimento Pré & Hospitalar (COAPH) afirmou que emitiu nota fiscal após o faturamento do serviço prestado em abril, conforme previsão contratual, mas que o contratante ainda não realizou o pagamento.

A COAPH garantiu que está buscando todos os meios possíveis, junto ao contratante, para realizar os pagamentos.

Na última sexta-feira (16), o Sindicato dos Médicos encaminhou o comunicado de paralisação dos médicos das UPAs à COAPH, ao Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), à Secretaria Municipal de Saúde, à Prefeitura de Caucaia, à Procuradoria Geral do Município, às direções das UPAs e ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (CREMEC). A paralisação teve início na segunda-feira (19), 72 horas após o envio do informativo.

“É lamentável a situação dos médicos que atuam em Caucaia, que precisam paralisar os atendimentos todos os meses como forma de pressionar o município a pagar o que é devido. Ressaltamos, mais uma vez, que nosso objetivo é encontrar uma solução definitiva para que os médicos recebam seus honorários em dia”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que está à disposição dos profissionais para prestar auxílio durante o período de paralisação, bem como segue aberto para negociação com a gestão municipal.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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