Médicos do Frotinha Antônio Bezerra estão há três meses sem receber pagamentos; Sindicato encaminha ofício à COAPH solicitando previsão de regularização
Cooperativa não informou uma data para a realização dos pagamentos, bem como não apresentou medidas para resolver a questão

Médicos que atuam no Frotinha do Antônio Bezerra, em Fortaleza, por meio da Cooperativa de Atendimento Pré & Hospitalar (COAPH), denunciaram ao Sindicato dos Médicos do Ceará que ainda não receberam os pagamentos dos meses de fevereiro, março e abril. Na última quarta-feira (10), a entidade encaminhou ofício à cooperativa solicitando uma previsão para regularização dos débitos.

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Salários dos médicos que atuam no Samu Fortaleza e Frotinha da Parangaba, por meio da COAPH, estão atrasados há três meses; Sindicato solicita regularização urgente

De acordo com os profissionais, os atrasos são frequentes e, mesmo após tentativas de esclarecer e resolver a situação, a COAPH não informou uma data para a realização dos pagamentos, bem como não apresentou medidas para resolver a questão definitivamente.

No ofício, o Sindicato ressalta que não resta dúvida de que os médicos fazem jus ao pagamento correspondente ao serviço prestado, e que a falta de previsibilidade dificulta a organização financeira do profissional.

O Sindicato dos Médicos reitera o alerta de que os constantes atrasos de pagamentos desmotivam a classe médica e podem refletir no desinteresse dos profissionais em permanecerem no vínculo, prejudicando o atendimento à população.

Além disso, a entidade esclarece que, conforme previsto no Código de Ética Médica, é direito do médico, recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas, ou possam prejudicar a própria saúde, ou a do paciente.  Assim como, poderá suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional.

“Três meses de atraso salarial, além de causar prejuízos financeiros aos médicos, é uma demonstração de desvalorização e desrespeito ao trabalho prestado por esses profissionais, que mesmo sem receber seus pagamentos, não deixaram de atender. Portanto, solicitamos que as medidas necessárias para regularizar os débitos sejam tomadas com urgência”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e ressalta que tomará todas as providências necessárias para que os pagamentos sejam efetuados o mais breve possível.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

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