Na última terça-feira (25), o Sindicato dos Médicos do Ceará foi acionado com a denúncia de superlotação e falta de ponto de oxigênio para ventilação de pacientes no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), em Fortaleza. A entidade encaminhou ofícios à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e à direção do hospital, cobrando medidas urgentes.
Segundo a denúncia recebida pelo Sindicato, no momento do atendimento não havia ponto de oxigênio para o ventilador e o único aparelho disponível não poderia ser conectado apenas no oxigênio, sendo necessário também no ar comprimido.
Ainda de acordo com a denúncia, por conta disso, em apenas um dia foi necessário, por duas vezes, realizar o procedimento de ambuzar pacientes por mais de uma hora. “Nestes casos, a força humana substituiu o ventilador mecânico, utilizando o equipamento denominado ambu. Ocorre que essa manobra deveria ser ministrada por apenas alguns minutos, sendo completamente inviável e arriscado que os profissionais médicos realizem esse processo por tanto tempo”, explica Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.
Nos ofícios, a entidade destaca que a situação do hospital, referência no atendimento pediátrico, está insustentável, fazendo-se necessárias ações imediatas e efetivas do Governo do Estado junto à direção da unidade hospitalar para solucionar a crise, principalmente em relação à superlotação e falta de oxigênio para os pacientes.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que tomará todas as medidas cabíveis para garantir condições dignas de trabalho e de atendimento à população.
Foto: Diário do Nordeste
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará