Servidores da atenção primária de Fortaleza farão nova assembleia para deliberar continuidade do estado de greve e paralisação das atividades
Paralisação imediata se dará caso a prefeitura retome as 40 horas assistenciais sem qualquer negociação com as entidades

Os servidores municipais de nível superior – médicos, enfermeiros e odontólogos – da atenção primária de Fortaleza realizaram, na última quinta-feira (23), de forma virtual, uma assembleia unificada para informar sobre como foi a reunião com o novo secretário da Saúde de Fortaleza, Dr. João Borges, bem como decidir as próximas estratégias pela redução da jornada de trabalho. Uma nova assembleia foi agendada para o dia 14 de março, cujo objetivo é deliberar pela continuidade do estado de greve e paralisação das atividades.

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Ainda no início da assembleia, os representantes dos sindicatos informaram aos servidores que houve determinação de adiamento dos efeitos da portaria que busca retomar as 40 horas assistenciais para o dia 02 de abril. Também destacaram a importância de manter a mobilização como forma de demonstração coletiva de insatisfação das categorias quanto à intransigência do governo Sarto em retirar essa conquista que já dura mais de 10 anos.

Após os questionamentos, os servidores votaram pela realização de uma nova assembleia unificada para o dia 14 de março, de forma presencial, em local a definir. Na oportunidade, será deliberada a continuidade da manutenção do estado de greve e imediato início da paralisação dos serviços por tempo indeterminado caso ocorra de forma unilateral e intempestiva, por parte do governo, a determinação para o retorno das 40 horas assistenciais sem qualquer negociação com as entidades representativas dos servidores.

Também ficou definido a construção de ofício conjunto entre os três sindicatos (Sindicato dos Médicos do Ceará, Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Ceará e Sindicato dos Odontologistas do Ceará) dirigidos ao Ministério Público.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera seu compromisso com a categoria e  reitera a importância da participação dos médicos para intensificar as mobilizações.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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