O Sindicato dos Médicos esteve presente, nesta quinta-feira (22), no Hospital Universitário Walter Cantídio em apoio ao movimento grevista dos profissionais que atuam nos Hospitais do Complexo Universitário da Universidade Federal do Ceará. O presidente da entidade, Dr. Leonardo Alcântara, conversou com os profissionais para entender as demandas e reivindicações.
Aprovada no dia 15 de setembro, os profissionais que atuam em hospitais universitários cearenses decretaram greve na última quarta-feira (21). Os serviços paralisados nas unidades são cirurgias eletivas e atendimentos ambulatoriais. Conforme decisão do Tribunal Superior do Trabalho ficou determinado que, para assegurar o direito de greve, os empregados precisam manter percentual mínimo de 60% dos profissionais para cada área médica e assistencial e 50% em cada área administrativa trabalhando.
O Sindicato, além de apoiar o movimento, convoca os médicos a se unirem à paralisação. “É importante que todas as categorias estejam juntas para garantir uma alta adesão ao movimento e pressionar o avanço das propostas apresentadas”, destaca Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.
Reivindicações
As reivindicações dos profissionais incluem reajustes sobre os salários e benefícios. De acordo com o Sitsef, a categoria está há três anos e meio sem reajuste de salários O movimento de greve é unificado e nacional, com a participação dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Amazonas, Paraná, Piauí, Baia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Sergipe e Distrito Federal. A greve não tem previsão de encerramento.
Solicitação de reunião
O Sindicato enviou ofício, ainda nesta quinta-feira (22) ao Superintendente do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (EBSERH), Carlos Augusto Alencar Junior, solicitando reunião para tratar dos pormenores do movimento grevista relacionado à classe médica.
Foto: Reprodução/Sintsaf
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará