Sindicato dos Médicos do Ceará participa de reunião com presidente Bolsonaro
Em Brasília, dirigentes das entidades médicas brasileiras entregaram principais reivindicações

O Sindicato dos Médicos do Ceará, junto às demais entidades médicas do Brasil, participou, na última quinta-feira (31), em Brasília, de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na ocasião, os dirigentes apresentaram ao presidente as principais reivindicações da categoria médica e da saúde.

Por meio de ofício, os dirigentes das entidades médicas apresentaram duas pautas legislativas importantes de grande relevância para a categoria, como a carreira única de médico de Estado e o piso salarial dos profissionais médicos que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS).

Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, reforçou que grande parte dos problemas enfrentados pelos médicos são nacionais. “Apresentamos as principais pautas e reivindicações da categoria médica a nível nacional, como, por exemplo, a defesa incondicional do revalida, a defesa de um piso salarial médico e a defesa da carreira de médico de Estado. Além disso, pude apresentar as nossas ações do Sindicato dos Médicos do Ceará”, disse.

O diretor Financeiro e de Patrimônio do Sindicato dos Médicos do Ceará e secretário de Comunicação da Federação Médica Brasileira (FMB), Dr. Edmar Fernandes, também destacou a relevância dos assuntos apresentados ao presidente. “É preciso garantir aos profissionais condições de trabalho. Os nossos representantes precisam ser sensíveis a isso e por isso, reunimos tantos dirigentes médicos hoje nessa reunião”, disse.

O presidente da FMB, Tadeu Calheiros, reiterou os pleitos levados ao presidente e ao ministro da Saúde. “Pleitos importantes para a categoria médica e para a saúde brasileira, como piso salarial, carreira médica de Estado, moratória das escolas médicas, Revalida, controle do exercício ilegal da medicina, entre outros. O presidente e o ministro estão cientes das nossas dificuldades e das nossas pretensões”, afirmou.

Também presente na reunião, o presidente da Confederação Médica Latino-Ibero-Americana e do Caribe (Confemel), Lincoln Ferreira, destacou que o encontro comprovou, de forma madura e consciente, a forma como os médicos têm se posicionado em favor da Medicina. “Sem estarmos unidos como foi visto hoje, é impossível chegarmos a uma solução. A participação do médico em ações políticas é uma estratégia de sobrevivência e hoje marcamos história com esse encontro”.

Pautas                                                         

Saiba mais sobre as pautas legislativas levadas para conhecimento do presidente Bolsonaro e ministro da Saúde:

PEC 454/2009: visa alteração da Constituição Federal para determinar que a medicina seja exercida em âmbito federal, estadual e municipal privativamente por membros da carreira única de médico de Estado.

PL 765/2015: visa alteração da lei nº 3.999 de 15 de dezembro de 1961 para estabelecer o salário-mínimo dos médicos e cirurgiões-dentistas. Propostas semelhantes foram apensadas ao projeto mais antigo para que possam tramitar em conjunto, como fixar o salário mínimo do médico em R$ 11.675,94 (PL 776/2015); fixação do salário por Acordo Coletivo de Trabalho ou Convenção Coletiva de Trabalho (PL 1602/2015); E fixação do salário mínimo da categoria em R$ 14.134,58 (1584/2019).

Confira galeria:

Fotos: Reprodução/Palácio do Planalto (Flickr)

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará, com informações da FMB

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