Na noite da última segunda-feira (05), os médicos servidores municipais da Atenção Básica de Fortaleza sinalizaram pela deflagração de greve caso a categoria não seja contemplada na sua integralidade em relação ao direito às 4 horas de atividades especiais na elaboração do manual que prevê as minúcias de como as atividades serão executadas. Os profissionais também decidiram aguardar a data do próximo Grupo de Trabalho (GT).
As deliberações ocorreram durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada pelo Sindicato dos Médicos do Ceará de forma híbrida, presencialmente no auditório da entidade e virtualmente pela plataforma Microsoft Teams, para tratar sobre as portarias das atividades especiais e educação permanente.
O objetivo da assembleia foi analisar junto com a categoria as respectivas portarias e verificar se contemplam o que os médicos já exercem atualmente. Além disso, foram repassados os informes sobre a reunião do GT ocorrida na mesma data na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Os servidores foram informados que será publicado um manual onde constará as minúcias de como as atividades serão executadas, no qual devem contribuir com informações sobre atividades que já exercem e que estão fora do escopo da Atenção Básica. “Comunicamos ainda que pleiteamos a revogação da portaria, mas que a gestão se recusou, garantindo que será aditada e contemplada no manual”, afirmou Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.
Após as discussões, as propostas para aguardar a data do próximo GT e a elaboração do manual, com indicativo de greve, foram apresentadas e aprovadas por unanimidade.
Assembleia unificada
Nesta terça-feira (06), às 19 horas, será realizada assembleia unificada junto com os dentistas e enfermeiros, no auditório da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), também para informar sobre as negociações das portarias e outras deliberações.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que segue à disposição para prestar os devidos esclarecimentos à classe.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
