Na manhã desta quarta-feira (09), na Praça do Ferreira, médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de saúde bucal e técnicos em higiene dental da rede de atenção primária de Fortaleza estiveram reunidos em uma Assembleia Geral Unificada pela Educação Permanente. Durante mobilização, os profissionais decidiram pela manutenção da Educação Permanente como está atualmente, 32 horas para atendimento e 8 horas semanais dedicadas aos estudos, para todos os níveis.
A mobilização contou com representantes das entidades sindicais da saúde, que convocaram os servidores a se fazerem presentes na Câmara Municipal de Fortaleza na próxima sexta-feira (11), às 10 horas, para reunião da Comissão de Saúde e Seguridade Social com a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS) para tratar sobre a Educação Permanente. Também foi definido que no mesmo dia à tarde as entidades sindicais se reunirão na sede do Sindfort para elaborar a contraproposta, que será apresentada à SMS na segunda-feira (14).
O médico da família, Dr. Dayvison Roberto, esteve presente na mobilização e ressaltou o sentimento de desprestígio diante proposta da SMS. “A gente vê em alguns outros Estados e municípios, o pessoal da saúde sendo valorizado, e o que a gente recebe aqui é uma espécie de desvalorização, já que o processo da Educação Permanente funcionava bem”, disse. Ainda de acordo com o médico, é importante melhorar profissionalmente e evoluir para ajudar a população.
Proposta
A nova proposta da Educação Permanente foi apresentada pela SMS aos sindicatos no dia 21 de fevereiro. Conforme a proposta, o tempo para estudos passaria a ser de 8 horas mensais, sendo 4 horas a cada 15 dias, e para servidores de 20 horas, seriam 4 horas mensais, sendo 2 horas a cada 15 dias.
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Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará