Após ofício do Sindicato dos Médicos do Ceará solicitando ao Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) apoio para a campanha Imuniza Médico, o Conselho enviou à Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) informações que pretendem otimizar o processo de imunização de toda a categoria contra a Covid-19. Assim como a entidade sindical, o referido órgão também está realizando um levantamento com os profissionais que ainda não receberam a vacinação.
De acordo com o documento enviado pelo órgão à Sesa, estima-se que mais de 4 mil médicos, do total de profissionais com CRM ativo no Conselho, ainda não foram vacinados. O Sindicato e o Conselho estão trabalhando em conjunto para garantir a imunização de toda a categoria, tendo em vista à exposição ao coronavírus no ambiente profissional e diante da necessidade de preservação da força de trabalho médica. Atualmente, a campanha Imuniza Médico conta com mais de 260 profissionais que esperam pela vacinação.
Campanha #ImunizaMédico
A fim de garantir o direito à vacinação para toda a categoria, o Sindicato dos Médicos do Ceará está realizando um levantamento dos profissionais que ainda não conseguiram a imunização contra a Covid-19. A priorização da vacina para os médicos é importante, pois são estes profissionais que estão na linha de frente, arriscando suas vidas para salvar outras.
O Sindicato disponibilizou em seu site um formulário para que seja preenchido pelos profissionais, tanto os que já se vacinaram como os que ainda não. Essas informações são importantes para que a entidade possa quantificar o volume de vacinas necessárias para imunizar todos os médicos do Estado e cobrar juntamente aos órgãos responsáveis.
Para o presidente do Sindicato, Dr. Edmar Fernandes, a priorização da vacina é importante tanto para os profissionais que estão na linha de frente contra a Covid-19 como também para médicos que não estejam ligados diretamente no combate à doença. “A imunização é essencial para qualquer outro profissional médico atuante, como aqueles que trabalham em consultórios ou clínicas, pelo simples fato de atender um número variado de pacientes durante o seu horário de trabalho, ficando sujeito à contaminação ou ser vetor de transmissão aos seus pacientes”, destaca.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará