Após prazo de 48h do MPCE dado à SMS para garantir pleno funcionamento, os problemas no Gonzaguinha da Messejana ainda persistem; Sindicato cobra regularização imediata
Entidade visitou a unidade de saúde para fiscalização e constatou falta de materiais e equipamentos

Nesta quinta-feira (17), o Sindicato dos Médicos do Ceará visitou o Hospital Gonzaguinha da Messejana para averiguar se a unidade está funcionando de forma adequada, após retirada de materiais do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC). Na visita, foi constatado que, mesmo após o prazo de 48h para regularização dado pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) em audiência extrajudicial, os problemas na unidade de saúde ainda persistem.

Durante a visita, a entidade foi representada pelo secretário-geral, Dr. Leonardo Alcântara, que verificou as condições de funcionamento do hospital. Foram identificadas deficiências na unidade de saúde não solucionadas, com equipes de enfermagem escaladas no setor neonatal sem experiência com recém-nascidos, além da falta de materiais adequados como lâmina de laringoscópio e materiais para cateterismo nos bebês, principalmente prematuros.

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Outra situação identificada é de que o Gonzaguinha da Messejana ainda tem funcionado com o mesmo CNES do Hospital Nossa Senhora da Conceição, apesar de não haver nenhuma conexão estrutural entre ambos.

“Encontramos aqui no Gonzaguinha muitos problemas que já foram apontados e ainda não foram solucionados. As deficiências no Hospital Nossa Senhora da Conceição e no Gonzaguinha da Messejana ainda persistem, o que prejudica consideravelmente a atuação dos profissionais e o atendimento à população”, enfatiza Dr. Leonardo Alcântara, secretário-geral do Sindicato.

O Sindicato irá novamente encaminhar as denúncias aos órgãos competentes cobrando uma solução imediata e definitiva para a problemática nas duas unidades de saúde. A entidade reforça seu compromisso com a categoria e assegura que acompanhará a situação, tomando todas as providências cabíveis, para garantir que a unidade continue funcionando com os materiais e condições necessárias para prestar um atendimento digno e seguro à população.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos

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