Sindicato dos Médicos oficia SMS de Cascavel solicitando medidas acerca da redução do efetivo de médicos de plantão e ausência de medicamentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
Representantes da entidade visitaram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cascavel e constataram a situação

O Sindicato dos Médicos encaminhou ofício, nesta segunda-feira (14), à secretária de saúde do município de Cascavel, Margareth Teles de Queiroz, solicitando medidas acerca da redução do efetivo de médicos de plantão e ausência de medicamentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A situação foi averiguada durante visita de representantes da entidade na última quinta-feira (10).

Na ocasião, foi constatada a redução do efetivo de médicos de plantão, onde o número de profissionais presentes na unidade continua abaixo do necessário. Essa situação tem gerado sobrecarga nos profissionais, uma vez que a Administração Pública, em esforços para contenção de despesas e baseando-se em parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde, não está levando em consideração as condições reais enfrentadas pelos profissionais da linha de frente da unidade. Anteriormente, o Sindicato já havia solicitado medidas para sanar a situação, porém não houve uma solução definitiva.

Foi constatada ainda a falta recorrente de medicamentos essenciais, o que compromete gravemente a qualidade do atendimento prestado e coloca em risco a vida dos pacientes, os quais são os maiores prejudicados.

“Diante do crescimento populacional de Cascavel, é inadmissível que se mantenham parâmetros de atendimento que desconsideram o aumento da demanda por serviços de saúde e que não satisfaçam realmente os anseios da população”, ressalta Dr. Edmar Fernandes, vice-presidente do Sindicato dos Médicos.

A entidade reforça que o estresse ocupacional e a exaustão profissional, causados pela redução de pessoal e pelas más condições de trabalho, são fatores que inevitavelmente prejudicam a qualidade dos serviços prestados.

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O Sindicato ressalta ainda que, embora durante o período de sazonalidade de arboviroses haja o reforço do quadro médico, é evidente que a demanda continua alta para o número atual de profissionais. Assim, mesmo fora dos picos de sazonalidade, a sobrecarga dos clínicos permanece, especialmente diante da redução de um profissional da escala. A situação, mesmo com o suporte de um médico no horário de 10h às 22h, continua longe do ideal.

Diante do exposto, a entidade solicita que a SMS de Cascavel reavalie, com a maior brevidade possível, a quantidade de profissionais, no intuito que haja um aumento efetivo para dar vazão aos atendimentos na UPA, bem como empenhe os esforços necessários para que não haja mais falta recorrente de medicações básicas.

O Sindicato dos Médicos reforça seu compromisso com os profissionais que atuam na UPA de Cascavel e se coloca à disposição para discutir soluções efetivas junto aos órgãos responsáveis.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos

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