Hospital Municipal de Maracanaú está com escassez de medicamentos e insumos; Sindicato dos Médicos solicita regularização do fornecimento
Entre os itens em falta, estão medicações utilizadas para tratamento de alergias, distúrbios gastrointestinais e controle de crises epilépticas

O Hospital Municipal João Elísio de Holanda, em Maracanaú, está enfrentando escassez de insumos e medicações essenciais para o atendimento médico. Ao tomar conhecimento da situação, o Sindicato dos Médicos do Ceará enviou ofício para a direção do hospital e Secretaria Municipal de Saúde de Maracanaú, na última terça-feira (16), solicitando providências urgentes para a regularização do fornecimento.

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Entre os itens em falta, estão a Bromoprida EV, utilizada para o tratamento de náuseas e vômitos, e a Bromoprida gotas, utilizada para tratamento de distúrbios gastrointestinais em pacientes pediátricos.

Também há falta de Prednisolona, medicamento corticosteroide usado no tratamento de inflamações e reações alérgicas; Fenitoína, medicamento anticonvulsivante essencial no controle de crises epilépticas; e Amoxi-Clav, antibiótico para tratar diversas infecções bacterianas.

Entre os insumos, o soro glicosado 5%, fundamental para a hidratação e manutenção da glicemia em pacientes críticos; o soro glicofisiológico 1:1, utilizado para reidratação e correção de desequilíbrios eletrolíticos; espaçador, dispositivo utilizado para administração de medicações inalatórias, principalmente em pacientes asmáticos; a bomba de infusão contínua, essencial para a administração precisa de medicamentos intravenosos.

Além disso, há ausência de oxímetro pediátrico e maca no consultório.

“Também foi relatada a falta de segurança no hospital, especialmente no ambiente dos contêineres onde médicos ficam sozinhos com pais e crianças. Essa situação coloca os profissionais em risco e compromete a qualidade do atendimento prestado”, afirma Dr. Max Ventura, presidente do Sindicato dos Médicos.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera necessidade de intervenção imediata para que o atendimento de saúde à população de Maracanaú não seja ainda mais prejudicado.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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