Os problemas nas cordas vocais são um dos principais motivos de afastamento dos profissionais da educação. No episódio #22 do Laudomed, o diretor do Sindicato dos Médicos do Ceará, Dr. Edmar Fernandes, recebe a fonoaudióloga Dra. Christina Praça, professora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) da Unifor, que fala sobre a saúde vocal dos professores e sobre o Programa eVoice, que visa levar mais conforto aos profissionais na sala de aula.
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Dra. Christina Praça é pesquisadora responsável pelo Programa eVoice, o qual recentemente foi implantado na rede municipal de educação por parte da Prefeitura de Fortaleza, com um investimento de 10 milhões na compra de amplificadores portáteis para uso dos profissionais do magistério.
Neste episódio, Dra. Christina Praça explica que o projeto surgiu após um grande estudo quantitativo e qualitativo junto à Prefeitura de Fortaleza, com os professores ligados à Secretaria Municipal de Educação (SME), no qual foram selecionados 60 escolas e mais de 250 profissionais entrevistados.
“A gente se deparou com mais de sete sintomas vocais deferidos por cada professor, como rouquidão, falha na voz, ardor na garganta, ressecamento e pigarro continuado”, explica. Além dos sintomas vocais, o estudo constatou mais de seis fatores de risco pelos quais os professores são expostos diariamente, entre eles o ruído ambiental, a falta de higiene na sala de aula, principalmente a poeira, temperatura do ambiente e barulhos fora da sala.
No podcast, a fonoaudióloga aponta que, pesar de os problemas vocais dos professores serem antigos e recorrentes, não se vê uma resolubilidade necessária. Ela também afirma que apenas 17% dos profissionais se preocupam com os riscos e procuram um fonoaudiólogo.
“Os três maiores afastamento de professores das salas de aulas são a saúde vocal, a saúde mental e a saúde do movimento”, afirma.
Saiba mais sobre a saúde vocal dos professores e o programa eVoice assistindo o episódio #22 do LaudoMed no canal do Sindicato dos Médicos do Ceará no Youtube ou escutando nas plataformas de streaming Spotify e Deezer. Clique aqui.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará