Secretaria da Saúde responde ofício sobre fiscalização do CREMEC ao Hospital de Messejana e apresenta medidas tomadas
Unidade adotou realinhamento e repactuação de leitos de retaguarda, e identificação de paciente para referência em hospitais de apoio

Na última quarta-feira (31), o Sindicato dos Médicos do Ceará recebeu resposta da Secretaria da Saúde do Ceará (SESA) sobre a fiscalização realizada, no dia 11 de abril, pelo Conselho Regional de Medicina do Ceará (CREMEC) ao Hospital Carlos Alberto Studart Gomes – Hospital de Messejana. No dia 24 de abril, o Sindicato dos Médicos questionou quais medidas seriam adotadas diante das condições de funcionamento apontadas em relatório do Conselho.

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O superintendente da Região de Fortaleza (SRFOR/SESA), Ícaro Tavares, justificou que, desde o término da última onda da pandemia de Covid-19, houve um aumento de cerca 30% no número de internações cardiológicas, e que o hospital tomou as seguintes medidas: realinhamento e repactuação de leitos de retaguarda; identificação de paciente para referência em hospitais de apoio; e implantação de ambulatórios específicos para desospitalização, visando altas responsáveis e mais precoces.

Além disso, houve a contratualização de hospitais especializados em cirurgia cardíaca fora do Hospital de Messejana, resultando em maior número de procedimentos e redução de tempo de espera para cirurgias, como também o desenvolvimento de um Projeto Educativo assistencial para o pronto-atendimento, sala de observação e emergência.

A SESA enfatizou ainda que os pacientes são acomodados temporariamente em cadeiras, poltronas e macas, não sendo internados no chão.

Fiscalização

A fiscalização realizada pelo CREMEC ao Hospital de Messejana ocorreu após solicitação do Sindicato dos Médicos, que esteve no local no dia 24 de fevereiro, e verificou condições de atendimento críticas, com pacientes graves internados em cadeiras por falta de leitos, superlotação e equipe médica sobrecarregada.

Segundo relatório do CREMEC, algumas melhorias foram constatadas, como aquisição de medicamentos e provimento de materiais nos setores de apoio terapêutico. No entanto, direcionou que medidas deveriam ser tomadas quanto ao piso mal conservado com risco de queda e áreas com infiltrações e mofo.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que seguirá vigilante ao cumprimento das medidas que garantam o atendimento de qualidade à população e melhores condições de trabalho.

Foto: Kid Jr./Diário do Nordeste

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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