Sindicato dos Médicos solicita esclarecimentos sobre prestação de serviços de vigilância na UPA Vila Velha e possibilidade de rescisão contratual
Entidade foi informada que o aviso prévio para prestação do serviço termina no dia 28 de fevereiro e pede confirmação de que não haverá descontinuidade

O Sindicato dos Médicos do Ceará oficiou a direção do Instituto Viva Rio, na última quinta-feira (21), solicitando esclarecimentos sobre os relatos recebidos acerca da prestação de serviços de vigilância na UPA Vila Velha, cujo aviso prévio de término foi emitido para o dia 28 de fevereiro. No ofício, a entidade pede a confirmação imediata de que não haverá descontinuidade na prestação do serviço.

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A entidade também ressalta que o serviço de vigilância é uma reivindicação expressa da classe médica, em virtude das reiteradas falhas na segurança que vêm sendo observadas nas unidades de segurança da cidade.

Além disso, o Sindicato dos Médicos destaca que, sendo uma Organização Social na área da Saúde, para o gerenciamento e execução de atividades e serviços nas UPAs Vila Velha, Cristo Redentor e Bom Jardim, a contratada se compromete a prestar serviços de controladoria e segurança, garantindo a presença de equipe em todas as portas, com a designação, em cada turno, de pelo menos um segurança armado e um segurança feminino, responsáveis pelo controle dos acessos e fluxos, 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados.

“Uma das nossas principais reivindicações como entidade que protege a categoria, é a questão da segurança. Temos conhecimentos de muitos casos de violência ocorridos em unidades de saúde da nossa cidade e prezamos pela segurança dos nossos médicos, como dos pacientes à espera de atendimentos”, afirma Dr. Edmar Fernandes, presidente do Sindicato dos Médicos.

Sanções administrativas

Ainda no ofício, o Sindicato dos Médicos destaca as hipóteses em que um contrato poderá ser rescindido, mediante acordo entre as partes ou administrativamente, sem prejuízo das medidas legais cabíveis, entre elas o não atendimento às recomendações da fiscalização, conforme a Cláusula Nona, e a prática de atos não justificados que ponham em risco a fiel execução do objeto, a consecução dos objetivos, dos resultados e o cumprimento das metas definidas no contrato.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e permanece à disposição para auxiliar na busca de uma solução que garanta a continuidade do serviço de segurança e, consequentemente, a proteção dos profissionais e pacientes.

Foto: Fabiane de Paula/DN

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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