Na última segunda-feira (20), o Sindicato dos Médicos do Ceará acionou o Instituto IDEAS e a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza após o recebimento de denúncias de médicos atuantes nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Edson Queiroz, Itaperi e Jangurussu. As denúncias envolvem questões relacionadas à contratação e à atuação nas escalas de trabalho nas unidades.
De acordo com as informações recebidas, a partir de fevereiro deste ano, as escalas de trabalho nas UPAs mencionadas seriam priorizadas para médicos que são sócio-cotistas da empresa responsável pela gestão das escalas. Além disso, os profissionais relataram que estão sendo alvo de assédio moral por parte de seus superiores para que se associem à pessoa jurídica (PJ) do serviço.
“As denúncias que recebemos apontam que os médicos estão sendo informados de forma direta de que, para continuarem a atuar nas escalas, devem formalizar vínculo com a PJ da empresa, sob a alegação de que a instituição já possui corpo clínico suficiente para atender as demandas nas UPAs de Fortaleza”, afirma Dr. Luigi Morais, presidente interino do Sindicato dos Médicos.
No ofício, a entidade questiona sobre a política de contratação adotada, bem como sobre a conduta de seus gestores em relação aos médicos. O Sindicato dos Médicos também enfatizou a importância da transparência e do cumprimento dos acordos previamente estabelecidos com os profissionais.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e aguarda uma resposta dentro de um prazo razoável, reforçando a importância de garantir os direitos dos médicos e a qualidade no atendimento à população.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará