Médicos do Hospital Municipal Abelardo Gadelha da Rocha e das UPAs de Caucaia ainda aguardam pagamentos de novembro e dezembro; Sindicato cobra providências
A entidade reitera que a situação não é inédita e questiona quais ações estão sendo adotadas para cumprir com as obrigações contratuais

Os médicos que atuam no Hospital Municipal Abelardo Gadelha da Rocha e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Jurema e Centro, em Caucaia, por meio da RM Gestão, ainda aguardam os recebimentos dos pagamentos referentes aos serviços prestados em novembro e dezembro de 2024. Na última quarta-feira (15), o Sindicato dos Médicos do Ceará cobrou providências ao prefeito Naumi Amorim, à Secretaria Municipal de Saúde e à empresa RM Gestão.

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A entidade reitera que a situação não é inédita e que, ao longo dos anos, a Prefeitura de Caucaia tem se caracterizado por uma morosidade crônica no repasse dos pagamentos de seus prestadores de serviços terceirizados na área da saúde.

“É um problema que tem se repetido, gerando instabilidade e insegurança para os profissionais que dependem desses recursos para o exercício digno de suas atividades. Também é importante ressaltar que, mesmo o débito sendo da gestão anterior, devem ser quitados pela gestão atual”, afirma Dr. Luigi Morais, presidente interino do Sindicato dos Médicos.

Ainda no ofício, a entidade destaca a necessidade de que a RM Gestão adote providências mais enérgicas e eficazes para mitigar os efeitos dos atrasos salariais. Além de solicitar esclarecimentos sobre as medidas que a empresa pretende implementar para assegurar a regularidade dos pagamentos, o Sindicato também questiona quais ações estão sendo discutidas ou já adotadas para pressionar a Administração Municipal a cumprir com suas obrigações contratuais.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que a incerteza financeira não apenas desrespeita os direitos dos profissionais de saúde, como também compromete a qualidade e a continuidade do atendimento médico prestado à população.

 

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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