Na última quarta-feira (11), após acionar o Instituto Viva Rio sobre a ausência de pagamento dos médicos que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) das regiões de Vila Velha, Bom Jardim e Cristo Redentor, em Fortaleza, o Sindicato dos Médicos do Ceará recebeu denúncia de falta de medicamentos essenciais nestas unidades.
Conforme relatado pelos profissionais, atualmente existe um estoque crítico de lipase e hemograma, essenciais para a realização de exames fundamentais para diagnóstico e acompanhamento de pacientes. Além disso, a ausência de PCR (Proteína C-Reativa) e Troponina tem prejudicado significativamente a qualidade dos atendimentos, especialmente em emergências que demandam precisão nos diagnósticos.
A entidade oficiou novamente o Instituto e a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), requerendo esclarecimentos e acesso ao plano de ação para a regularização imediata do estoque desses insumos e medicamentos. O Sindicato dos Médicos também solicitou uma previsão de reposição desses itens essenciais para o serviço de saúde.
“É uma situação que compromete o atendimento adequado à população, colocando em risco a saúde e a vida de pacientes que dependem desses exames para tratamentos emergenciais e acompanhamento de condições clínicas graves”, alerta Dr. Luigi Morais, presidente interino da entidade.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que é imprescindível que as medidas corretivas sejam tomadas com urgência, para que a qualidade do atendimento não seja mais uma vez comprometida.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará