Na última terça-feira (10), o Sindicato dos Médicos do Ceará oficiou a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) e o Instituto Viva Rio acerca dos atrasos salariais dos médicos que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Vila Velha, Bom Jardim e Cristo Redentor. O atraso é referente ao mês de novembro, possivelmente relacionado à ausência de repasse pela Prefeitura de Fortaleza.
Além disso, o Sindicato dos Médicos foi informado que a situação estaria gerando um efeito cascata, comprometendo não apenas os pagamentos aos médicos, mas também os repasses à IGMC, fornecedores e outros prestadores de serviços, colocando em risco a continuidade e a qualidade dos atendimentos oferecidos à população.
“Fomos comunicados que, em razão dessa problemática, algumas UPAs estão restringindo exames laboratoriais, como hemograma e gasometria, apenas para pacientes classificados no Eixo 2, o que compromete a integralidade do cuidado”, afirma Dr. Luigi Morais, presidente interino do Sindicato dos Médicos.
No ofício, a entidade pede explicações sobre as causas dos atrasos salariais e quais providências estão sendo adotadas para regularizar a situação, assim como solicita que seja detalhado as medidas que estão sendo implementadas para mitigar os impactos na prestação de serviços médicos, em especial no que se refere à restrição de exames laboratoriais e outros serviços essenciais.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e ressalta que a manutenção das condições de trabalho dignas para os médicos e a garantia de atendimento de qualidade à população são de interesse coletivo, devendo ser tratadas com a máxima prioridade.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
