Urgente! Caos no IJF: médicos traumatologistas e anestesiologistas iniciam paralisação de serviços de urgência por falta de pagamento; Sindicato oficia Ministério Público e SMS
Os atrasos dos traumatologistas somam mais de R$ 800 mil, enquanto dos anestesiologistas totalizam mais de R$ 1,7 milhão

Os médicos ortopedistas e traumatologistas que atuam no Instituto Dr. José Frota (IJF), por meio da Cooperativa dos Médicos Traumatologistas e Ortopedistas do Estado do Ceará (COOMTOCE), paralisaram os serviços de urgência e emergência devido ao atraso de mais de R$ 800 mil. O Sindicato dos Médicos do Ceará foi informado que a paralisação imediata foi deliberada após a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) ocorrida na última segunda-feira (18). Até então, parte das cirurgias eletivas já estavam suspensas.

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Também nesta quinta-feira (21), os médicos anestesiologistas cooperados à Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Ceará (COOPANEST) iniciaram a suspensão das atividades pelo mesmo motivo. Ainda nesta quinta, o Sindicato dos Médicos oficiou a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) e o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça da Saúde Pública, requerendo a providência de medidas que garantam a regularização dos pagamentos, além do resguardo do direito ao acesso à saúde dos usuários do SUS.

Os ortopedistas e traumatologistas acumulam os atrasos dos meses de janeiro, junho, julho e agosto, que somam mais de R$ 800 mil. Já os anestesiologistas, os valores em aberto são referentes aos meses de junho, julho, agosto e setembro, totalizando mais de R$ 1,7 milhão.

O Sindicato dos Médicos ressalta que ambas as cooperativas já haviam sinalizado possibilidade de paralisação dos serviços, caso os pagamentos não fossem efetuados dentro do prazo estipulado.

“O Sindicato dos Médicos está tomando todas as providências que competem à instituição, no sentido de cobrar uma solução para os problemas crônicos que afetam o IJF. Como já destacamos antes, não se trata de um caso isolado, mas são situações que, infelizmente, toraram-se recorrentes, e agora tomaram uma proporção maior, atingindo profissionais e a população que necessita dos serviços. É preciso, urgente, garantir condições adequadas para profissionais e pacientes”, afira Dr. Luigi Morais, presidente do Sindicato dos Médicos.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que segue à disposição para colaborar no que for necessário.

Foto: Prefeitura de Fortaleza

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

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