Diversas Unidades de Atenção Primária (UAPs) de Fortaleza estão sem água potável para consumo; Sindicato cobra à SMS providências imediatas
Relatos indicam que este problema persiste há cerca de três meses comprometendo o trabalho dos profissionais

O Sindicato dos Médicos encaminhou ofício, nesta quinta-feira (17), ao secretário de saúde de Fortaleza, Dr. Galeno Taumaturgo Lopes, solicitando providências imediatas em relação à falta de água potável para os profissionais das Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAP’s) de diversas regionais de Fortaleza.

A entidade recebeu relatos que indicam que este problema persiste há cerca de três meses, comprometendo de maneira significativa as condições de trabalho dos profissionais de saúde e afetando diretamente o bem-estar de toda a equipe.

Ainda de acordo com informações, a interrupção do fornecimento de água potável estaria ligada a problemas com a empresa terceirizada responsável pela distribuição, embora o pagamento à contratada esteja em dia. Tal circunstância tem levado os profissionais, inclusive os de menor poder aquisitivo, a enfrentarem situações de risco, tendo de se deslocar para fora das unidades de saúde, muitas vezes até o período noturno, em busca de alternativas para hidratação, uma vez que o essencial já não é garantido.

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“Essa situação causa um impacto profundo no ambiente de trabalho, afetando não apenas médicos, mas também demais colaboradores das unidades, que se encontram sem o recurso mais básico para desempenhar suas funções com dignidade e segurança”, afirma Dr. Luigi de

O Sindicato reforça a importância da SMS avaliar a situação, visitando as UAPS afetadas para verificar in loco a extensão do problema e a urgência das medidas necessárias para restabelecer o fornecimento de água potável. Ressalta ainda que cabe à SMS assegurar que a empresa terceirizada cumpra rigorosamente com suas obrigações contratuais, sem que haja prejuízo ao funcionamento das unidades e, principalmente, às condições de trabalho dos servidores.

A entidade solicita urgência na resolução da questão e se coloca à disposição para colaborar no que for necessário, visando garantir que os profissionais de saúde possam desempenhar suas atividades em condições adequadas e seguras.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos

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