O Sindicato dos Médicos do Ceará foi acionado com novas denúncias em relação à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Canindezinho, em Fortaleza. Os relatos apontam colapso das condições de atendimento e a ocorrência de assédio moral por parte da gestão da unidade.
A entidade oficiou novamente a Secretaria da Saúde do Ceará e o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), nesta quarta-feira (21), solicitando esclarecimentos urgentes a respeito da demora na resolução desses problemas, inclusive, dos mencionados em ofícios anteriores.
Conforme as denúncias, recentemente, uma paciente foi internada no Eixo 1 devido à falta de vaga no Eixo 2 e sofreu uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) durante o plantão. Ainda segundo os relatos, frequentemente há internação de até 10 pacientes no Eixo 1, exigindo reavaliações constantes de casos sépticos e sobrecarregando os profissionais.
Além disso, médicos estão sendo vítimas de assédio moral por parte da gestão, gerando um ambiente de trabalho insustentável. As denúncias também destacam ausência do fornecimento de pijamas (scrubs) para os médicos plantonistas e demais profissionais de saúde. Segundo relatos, gestores da UPA informaram que o fornecimento de pijamas não é considerado uma obrigação por parte do ISGH.
“A UPA Canindezinho vem há meses passando por diversos problemas, não oferecendo o mínimo de condição para o atendimento e exercício da atividade médica, sem qualquer indício de resolução. Para nós, é totalmente inadmissível que nenhuma providência tenha sido adotada até o momento”, afirma Dr. Max Ventura, presidente do Sindicato dos Médicos.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera a necessidade da adoção de medidas que visem garantir melhores condições na UPA Canindezinho.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará