Vice-presidente do Sindicato dos Médicos apresenta sobre os desafios contemporâneos do SUS na 76ª Reunião Anual da SBPC
O tema central foi Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza

O vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, Dr. Edmar Fernandes, também representando a Federação Médica Brasileira (FMB), participou da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), nos dias 12 e 13 de julho, em Belém. Nesta edição, o tema central foi Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza.

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Dr. Edmar Fernandes apresentou a palestra “Desafios contemporâneos do SUS: das grandes metrópoles aos povos tradicionais brasileiros”. Também estavam presentes na mesa, o coordenador o acadêmico de Medicina e vice-diretor do Núcleo Acadêmico do Sindicato dos Médicos do Pará , Hugo Oliveira; a médica especialista em Medicina de Família e Comunidade, pertencente ao povo Baniwa do Amazonas, Eliniete Fidélis; e a diretora do Sindicato dos Médicos do Paraná, Cláudia Paola Carrasco Aguilar.

Na ocasião, Dr. Edmar Fernandes falou sobre os desafios enfrentados pela população negra, como mortalidade infantil, dificuldade de acesso a consultas médicas e odontológicas, além da ausência de políticas públicas específicas para comunidades quilombolas no Plano Plurianual (PPA) 2020-2023.

Também explicou sobre os impactos do garimpo nas terras indígenas, que vão além da degradação da floresta, envolvendo também a disseminação de doenças. “A exploração ilegal dos bens naturais, como o ouro, contamina o bioma da região resultando na morte de animais, rios contaminados e menos opções de alimentos para as comunidades indígenas. Além disso, o aumento dos casos de malária está associado ao aumento da degradação florestal”, disse.

O vice-presidente do Sindicato dos Médicos finalizou a apresentação falando sobre a Missão Yanomami, motivada por conta da publicização de três casos de adoecimento de crianças que necessitaram de transporte aéreo para atendimento de saúde e vieram a óbito por conta de falhas na articulação dos serviços.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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