UPA do Jangurussu está com quadro de médicos insuficiente e Sindicato solicita reavaliação
Unidade conta com apenas um médico no Pronto Atendimento (PA), um pediatra, um médico flex e um chefe de equipe

Médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jangurussu estão enfrentando uma situação crítica desde o início deste mês de julho. Atualmente, a unidade conta com apenas um médico no Pronto Atendimento (PA), um pediatra, um médico flex e um chefe de equipe, o que é insuficiente para suprir a necessidade que anteriormente era atendida por dois médicos no PA.

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Além de não ter sido disponibilizado o terceiro clínico, o segundo médico foi deslocado para o Hospital Gonzaguinha do José Walter, resultando em apenas um profissional para atender a demanda existente. A situação é ainda pior no turno da noite, em que o único médico do PA precisa dividir suas tarefas com o pediatra e o médico flex.

Após o recebimento de várias reclamações, o Sindicato dos Médicos oficiou, na última terça-feira (9), a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), solicitando uma reavaliação no quadro médico. No ofício, a entidade ressalta que os profissionais estão extremamente insatisfeitos com as mudanças frequentes e a falta de melhorias no fluxo de atendimento e nas condições profissionais.

“Embora entendamos que o deslocamento do médico para o Gonzaguinha do José Walter seja temporário devido à reforma em curso, a decisão foi tomada sem um acordo prévio e sem a possibilidade de escolha por parte dos médicos. Até o mês passado, quando havia três clínicos na UPA, a ausência de um médico no PA era sentida de forma menos intensa”, afirma Dr. Max Ventura, presidente do Sindicato dos Médicos.

A entidade destaca que, embora nesta época do ano a demanda seja menor, ainda assim permanece alta para ser atendida por apenas dois médicos. Além disso, ressalta que cabe ao Ministério da Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde encontrarem fórmulas que permitam o funcionamento pleno desses serviços, sem distorções que coloquem em risco a vida e o bem-estar dos pacientes.

“Diante dessa situação, solicitamos que sejam revistas essas diretrizes e que se considere o aumento do número de médicos, não apenas durante os períodos de sazonalidade, mas de forma contínua para atender adequadamente a população”, finaliza Dr. Max Ventura.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e assegura que acompanhará o andamento da demanda até que todas as providências necessárias sejam adotadas.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

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