UAPS Francisco Melo Jaborandi, no bairro Jagurussu, sofre segundo assalto no mês; Sindicato dos Médicos aciona SMS com pedido de reforço na segurança
De 2021 a abril de 2024, durante a gestão do prefeito José Sarto, o Sindicato dos Médicos já enviou 18 notificações requerendo segurança ostensiva

Na última segunda-feira (8), a UAPS Francisco Melo Jaborandi, no bairro Jangurussu, foi assaltada pela segunda vez no mês. Assaltantes armados invadiram o posto de saúde, rendendo funcionários e pacientes de sala em sala, em uma ação que durou cerca de 10 minutos.

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O vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, Dr. Edmar Fernandes, e o secretário-geral da entidade, Dr. Leonardo Alcântara, estiveram no local, na última terça-feira (9), em protesto por pedido de segurança junto às demais entidades sindicais que representam os profissionais da saúde. Em seguida, um novo ofício foi enviado ao secretário de Saúde de Fortaleza, Galeno Taumaturgo, requerendo providências urgentes para garantir e reforçar a segurança na unidade.

“Ressaltamos que situações de violência nas unidades de saúde de Fortaleza, desde a atenção primária até a terciária, já foram motivo de diversos ofícios enviados por nosso Sindicato nos últimos anos. Temos ciência dos planos e justificativas apresentadas pela prefeitura, no entanto, as medidas adotadas não têm sido suficientes para inibir a criminalidade. Prova disso é que sequer houve a percepção acerca da redução no número de episódios de violência dentro das unidades de saúde, bem como nas suas adjacências”, afirma o presidente do Sindicato, Dr. Max Ventura.

Casos de violência

De 2021 a abril de 2024, durante a gestão do prefeito José Sarto, o Sindicato dos Médicos já enviou 18 notificações requerendo reforço da segurança nas unidades de saúde.

A entidade também realizou pesquisa para avaliar o clima de insegurança dos médicos em seus locais de trabalho. Conforme o levantamento, 88,5% dos médicos cearenses já sofreram ou presenciaram algum tipo de violência, sendo maioria (30,6%) nos postos de saúde, em seguida as UPAS (20%), hospitais secundários (17,6%) e hospitais terciários (16,5%).

Diante da recorrência de casos de violência, o Sindicato dos Médicos do Ceará reforça a necessidade da implantação de medidas mais enérgicas e ostensivas para garantir a segurança dos profissionais de saúde e pacientes.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

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