O Ministério da Saúde lançou, na última segunda-feira (1º), o novo edital do programa Mais Médicos, com a disponibilização de 3.184 vagas em mais de 1.500 cidades brasileiras.
O edital permite a participação de médicos formados em universidades brasileiras ou com diplomas revalidados no Brasil, com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM); médicos brasileiros com habilitação para exercer a profissão no exterior; e médicos estrangeiros com habilitação para exercer a profissão no exterior.
Apesar de o edital trazer novidades, como o regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas, o Sindicato dos Médicos do Ceará reforça a necessidade de reformulação do programa.
Para o vice-presidente da entidade, Dr. Edmar Fernandes, uma das mudanças seria o reajuste das bolsas, defasado há sete anos. Além disso, defende a correção de falhas nos cursos de especialização.
Entre outros pontos: garantia de segurança; aprimoramento dos atendimentos nas comunidades indígenas e quilombolas; titulação de médico de família; gratificações; e valorização profissional. “Os médicos se capacitam para atender. Eles estudam o acompanhamento de uma família e viram amigos da família. A gente quer que esse título valha como um prêmio, uma gratificação, uma carreira”, explica.
Ceará
Conforme o edital, a previsão é de 252 vagas para o Ceará, sendo 49 para Fortaleza. No total, serão disponibilizadas vagas para 104 municípios.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará, com informações do G1 e Sindmepa