O Sindicato dos Médicos do Ceará foi acionado com a denúncia de que os gestores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto IDEAS, em Fortaleza, estariam impondo chefes de equipes a acompanharem transferências de pacientes graves por meio de ambulâncias para outras instituições hospitalares. A prática tem acarretado uma série de problemas de ordem administrativa e operacional.
Na última quinta-feira (27), a entidade oficiou o Instituto IDEAS e a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) solicitando esclarecimentos acerca das práticas relatadas.
A entidade ressalta que a transferência de pacientes graves é uma situação que requer a presença de profissionais extremamente qualificados para garantir a integridade e a segurança. Contudo, o direcionamento dos chefes de equipes de plantão para a função causa desassistência nos setores de Pronto Atendimento e do eixo vermelho, ficando sob a responsabilidade de médicos com pouca experiência na área.
“É imperativo compreender que as demandas do eixo vermelho, por sua natureza urgente e de alta complexidade, exigem a presença de médicos com experiência e capacidade de tomar decisões rápidas e assertivas em emergências. Portanto, é imprescindível que sejam adotadas medidas imediatas para garantir que os chefes plantonistas não sejam deslocados de suas funções primárias de atendimento dentro das unidades, para que também não fique descoberto o plantão ao qual estava atuando”, explica o presidente do Sindicato dos Médicos, Dr. Max Ventura.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e solicita que o Instituto IDEAS apresente as providências já tomadas ou que serão implementadas para garantir a segurança e qualidade do atendimento.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará