Após dois meses de acordo com Instituto IDEAS, médicos da UPA Jangurussu ainda não possuem vestuário apropriado e sofrem com ausência de segurança
Não foram disponibilizados vestuários diferenciados e bonés aos porteiros, identificados, até o momento, como controlistas de acesso

Após dois meses da negociação para o fim da paralisação dos médicos que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto IDEAS, os profissionais da UPA Jangurussu ainda não possuem vestuário apropriado e sofrem com ausência de segurança. Na última sexta-feira (24), a entidade oficiou a empresa solicitando o cumprimento das promessas, assegurando um ambiente de trabalho seguro e propício ao exercício de suas atividades.

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Conforme constatado, mesmo após interlocuções entre os médicos, o Sindicato e o Instituto IDEAS, não foram disponibilizados vestuários diferenciados e bonés aos porteiros, com o objetivo de conferir uma aparência de segurança. Além disso, a utilização do termo “Controlista de Acesso” nos crachás destes colaboradores sugere a inaptidão para exercer a função de seguranças, não havendo o combate direto aos desafios para garantir a segurança adequada.

“É lamentável constatar que, mesmo após os esforços conjuntos para encontrar respostas satisfatórias, os relatos dos profissionais de saúde ainda apontam para a falta de segurança na unidade. Mais preocupante ainda é verificar que as medidas adotadas até o momento pelo IDEAS se mostraram insuficientes para abordar essa questão de maneira efetiva”, ressalta Dr. Max Ventura, presidente do Sindicato dos Médicos.

No ofício, o Sindicato também destaca a importância para que sejam tomadas providências imediatas para garantir a segurança adequada na UPA Jangurussu, incluindo o fornecimento de treinamento apropriado e uma remuneração condizente aos colaboradores responsáveis.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera o pedido para o cumprimento das questões acordadas, como também o fornecimento de vestuário adequado aos profissionais de saúde.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

 

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