Na última quarta-feira (13), o Sindicato dos Médicos do Ceará realizou Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com os médicos servidores municipais atuantes nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Fortaleza para deliberar acerca das condições de trabalho atuais. Na ocasião, os psiquiatras deliberaram pela possibilidade de paralisação parcial das atividades a partir de 02 de abril, caso não haja nenhum retorno da gestão municipal acerca das demandas relatadas.
Os médicos requerem flexibilização da carga horária, sendo possível dispor entre quatro e seis horas; criação de uma Gratificação Especial de 50% sobre o base; produtividade no valor de R$ 1,5 mil; extensão do benefício da educação permanente aos médicos dos CAPS; e extensão das gratificações GIRE e GIAR.
Após a assembleia, o Sindicato dos Médicos acionou a Secretaria da Saúde de Fortaleza, bem como as direções dos CAPS, informando sobre as demandas solicitadas pelos profissionais.
“É importante lembrar que em 16 de fevereiro houve uma reunião entre o secretário de Saúde e a categoria médica, na qual foi discutida a defasagem salarial e as atuais condições de trabalho. Apesar da discussão acertada e a promessa de retorno, até o momento não foi recebido nenhum retorno por parte da gestão municipal, causando insatisfação nos profissionais”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.
No ofício, a entidade ressaltou que a decisão foi tomada com profunda preocupação, pois os profissionais de saúde não possuem mais condições em continuar suas atividades nas atuais circunstâncias.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e ressalta que segue à disposição para uma solução que beneficie os profissionais e o atendimento à população.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará