Médicos da UPA de Morada Nova estão há dois meses sem receber pagamentos; Sindicato encaminha ofício à Secretaria de Saúde e IGC cobrando regularização
Salários de junho ainda não foram efetuados e os de julho já estão em atraso há três dias

O diretor do Sindicato dos Médicos do Ceará, Dr. Maximiano Ventura, denuncia o município de Morada Nova por atraso salarial. Os médicos que atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) já estão há dois meses sem receber pagamentos.

Nesta sexta-feira (18), o Sindicato já encaminhou ofício à Secretaria de Saúde do município e ao Instituto de Gestão e Cidadania (IGC) requerendo a regularização dos débitos. De acordo com os profissionais, os pagamentos referentes aos serviços prestados em junho, com vencimento em 15 de julho, ainda não foram efetuados e os de julho já estão atrasados há três dias.

O Sindicato dos Médicos alerta que os atrasos no pagamento dos médicos, além de configurarem um desrespeito às obrigações contratuais e legais, podem refletir de forma negativa na qualidade dos serviços prestados à população.

“Essa é uma situação alarmante, que nós vamos atuar prontamente na solução desse problema. Gostaríamos de chamar atenção de toda a população, dos médicos, dos profissionais da saúde e dos gestores, para esse problema que tem se alastrado por nosso Estado. Temos vários munícipios com pagamentos atrasados e quem sai prejudicada é a população, pois esses profissionais se evadem”, afirma Dr. Maximiano Ventura.

O Sindicato dos Médicos ressalta ainda que, considerando que funcionários de outras categorias também estão enfrentando ausência de pagamentos, é dever do município de intervir e buscar a solução imediata e adequada para a regularização e a observância das obrigações contratuais.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera a importância da adoção de medidas para assegurar o pagamento pontual dos médicos atuantes na UPA de Morada Nova, bem como para prevenir a recorrência de atrasos futuros.

Foto: Reprodução/Facebook

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

 

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