Sindicato dos Médicos pede providências urgentes para o restabelecimento da oferta de consultas oncológicas iniciais em Fortaleza
Entidade solicitou providências e esclarecimentos ao secretário de Saúde de Fortaleza, Dr. Galeno Taumaturgo, por meio de ofício

Ao tomar conhecimento de que a Prefeitura de Fortaleza reduziu 1.170 vagas para consultas oncológicas iniciais disponibilizadas para a central de regulação da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), o Sindicato dos Médicos do Ceará encaminhou ofício ao secretário de Saúde de Fortaleza, Dr. Galeno Taumaturgo, na última terça-feira (1º), solicitando esclarecimentos e a adoção de providências necessárias para o restabelecimento da oferta de serviços de saúde à população.

Segundo notícia publicada no Diário do Nordeste, a secretária executiva de Atenção e Desenvolvimento Regional da Saúde do Ceará, Joana Gurgel, afirma que, em janeiro de 2022, foram ofertadas 1.620 vagas, enquanto em janeiro de 2023 caiu para 450.

O Sindicato dos Médicos lamenta e esclarece que essa redução de 72% no período citado, prejudica os pacientes que receberam o diagnóstico e aguardam pela primeira consulta para iniciar o tratamento.

“Essa situação é angustiante para o paciente, que chega aguardar até quatro meses para iniciar o tratamento através do Sistema Único de Saúde (SUS) no Ceará, enquanto, segundo a lei, esse tratamento deveria iniciar, no máximo, em 60 dias após o diagnóstico”, aponta Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.

Déficit de estabelecimentos

A diminuição de vagas foi confirmada pela coordenadora de Regulação, Avaliação, Controle e Auditoria das Ações e Serviços de Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS), Helena Paula Guerra dos Santos, em nova reportagem publicada pelo Diário do Nordeste, na qual informou que o Ceará encontra-se em déficit de estabelecimentos de oncologia no âmbito público.

Segundo a coordenadora, o Estado possui apenas nove unidades, enquanto deveriam ser 18, sendo uma para cada 500 mil habitantes, conforme determina a portaria nº 140/2014 do Ministério da Saúde.

“Diante da gravidade dos fatos, nosso pedido ao secretário de Saúde de Fortaleza é que adote medidas céleres para garantir o restabelecimento dessas vagas, pois a população não pode ser prejudicada desta forma”, conclui Dr. Leonardo Alcântara.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e aguarda que a situação seja tratada com a devida urgência e responsabilidade pelo município de Fortaleza.

Foto: Fabiane de Paula/Diário do Nordeste

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará                   

 

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