Por meio de ofício encaminhado na última quarta-feira (03), o Sindicato dos Médicos do Ceará cobrou ao Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) melhores condições de funcionamento na UPA Canindezinho e na UAPS George Benevides, em Fortaleza. Os problemas foram relatados à entidade pelos médicos.
Segundo os profissionais, a UAPs George Benevides encontra-se com sérios problemas estruturais que impossibilitam a efetiva prestação da assistência à população. A informação é de que os ares-condicionados das salas não estão funcionando, as cadeiras estão quebradas, dentre outras questões que dificultam o atendimento.
Quanto à UPA Canindezinho, os médicos relataram que a alta demanda por atendimento pediátrico e desfalque da equipe médica, tem causado superlotação na unidade. Além disso, não há espaço físico suficiente para as equipes atuarem, há crianças graves dependendo de oxigenoterapia, internadas na sala de sutura, sem monitorização adequada. Por ser uma UPA do Governo do Estado, o Sindicato dos Médicos também oficiou a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
Os profissionais informaram ainda que os beliches do repouso estão avariados, correndo o risco de queda da cama de cima, que o contêiner disponível para descanso está com infiltração e goteiras, que já ocorreram três surtos de pulgas neste ano, e que o estacionamento é insuficiente para os profissionais.
“O mais grave é que pelo fato de a fila de espera estar sempre lotada, os médicos emergencistas pediátricos trabalham sob constante pressão da coordenação para dar vazão à fila, além das pendências frequentes das crianças já internadas”, avalia o presidente do Sindicato dos Médicos, Dr. Leonardo Alcântara.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e ressalta que seguirá tomando todas as medidas cabíveis para garantir condições dignas de trabalho aos profissionais e de atendimento à população.
Foto: ISGH
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
