Na última segunda-feira (24), durante reunião da Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP), na Secretaria do Planejamento e Gestão Seplag, com a participação do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos do Estado do Ceará (Fuaspec), o governo estadual apresentou proposta de reajuste salarial de 5,8% escalonado, sendo 3% em junho e 2,8% em outubro. A proposta foi rejeitada pelas entidades que compõem o Fuaspec, incluindo o Sindicato dos Médicos do Ceará.
De acordo com Ravenna Guimarães, presidenta do Sindicato dos Assistentes Sociais do Ceará (Sasec), os representantes do Fuaspec solicitaram uma reposição salarial linear, respeitando a data base de janeiro. No entanto, além de oferecer apenas 5,8%, o governo não reconheceu as perdas salariais e inflacionárias dos servidores desde 2015, que já somam 37,03%, conforme estudo financeiro realizado pelo Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf).
Pela manhã, sindicatos e servidores estaduais reuniram-se em frente à Seplag em um grande ato unificado para pressionar o governo pela sinalização de revisão salarial.
“O reajuste salarial apresentado pelo governo não contempla as perdas acumuladas pelos servidores, sobretudo os da saúde, que enfrentaram uma pandemia e não estão sendo valorizados. Não aceitaremos o percentual oferecidos e vamos apresentar uma contraproposta”, afirma a Dra. Thaís Timbó, gerente jurídica do Sindicato dos Médicos.
Segundo Dra. Thaís Timbó, as entidades que compõem o Fuaspec estão se mobilizando para realizar uma assembleia unificada, com o objetivo de deliberar os próximos passos para uma reposição salarial mais justa, bem como irão elaborar uma contraproposta.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e ressalta que seguirá trabalhando para garantir um reajuste salarial digno aos médicos servidores estaduais.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará