O Sindicato dos Médicos do Ceará recebeu denúncias de que os médicos que atuam no Hospital e Maternidade Zilda Arns (Hospital da Mulher) e no Hospital Gonzaguinha da Barra do Ceará, por meio da Cooperativa da Cooperativa de Atendimento Pré e Hospitalar (COAPH), ainda não receberam seus pagamentos referentes aos meses de janeiro e fevereiro. Segundo os profissionais, os atrasos são frequentes e, mesmo após tentativas de resolver a situação, a cooperativa não informou qual previsão para efetuar o pagamento.
Na última quarta-feira (05), o Sindicato encaminhou ofício à COAPH solicitando a regularização urgente da situação. No documento, a entidade destaca que tomou conhecimento que a questão já estaria sendo tratada entre a cooperativa e a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS), faltando apenas o recebimento da nota fiscal para que a secretaria conclua o repasse e os pagamentos dos profissionais sejam efetuados.
O Sindicato dos Médicos ressalta que a falta de previsibilidade dos pagamentos, além de prejudicar a organização financeira dos profissionais, pode refletir no desinteresse da categoria em continuar no vínculo, bem como causar transtorno na saúde pública.
A entidade também reitera que, conforme previsto no Código de Ética Médica, é direito do médico, recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas, ou possam prejudicar a própria saúde, ou a do paciente. Assim como, poderá suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional.
“Nós pedimos uma resolução urgente desta situação, tendo em vista que os profissionais prestaram seus serviços e merecem o recebimento da remuneração devida”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que tomará todas as medidas cabíveis até que os valores sejam efetuados aos profissionais.
Foto: Reprodução/PMF
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará