Por meio de ofício à SMS, Sindicato dos Médicos denuncia plantões desfalcados e salários atrasados no Hospital Infantil de Fortaleza
Chegou ao conhecimento da entidade, que há apenas um médico na emergência, quando o normal é de pelo menos três

Na última quarta-feira (1º), o Sindicato dos Médicos do Ceará encaminhou ofício à Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS) denunciando plantões desfalcados, sem ofertas de plantões extras, bem como atrasos salariais dos médicos que atuam no Hospital Infantil de Fortaleza Dra. Lúcia de Fátima Ribeiro Guimarães Sá. Chegou ao conhecimento da entidade, que há apenas um médico na emergência, quando o normal é de pelo menos três.

Ainda de acordo com as informações recebidas pelo Sindicato, no sábado (27), havia apenas um médico no pronto atendimento e não foi oferecido “extra” para os plantonistas, mas sim para a Cooperativa dos Pediatras do Ceará (Cooped), porém nenhum profissional se interessou.

O Sindicato alerta, ainda, que essa situação tem gerado aborrecimento à população devido a demora dos atendimentos, refletindo em agressões verbais e ameaças físicas aos profissionais de saúde. “Tem sido insistente neste sindicato a chegada de notícias de agressões e insegurança nos estabelecimentos públicos de saúde, portanto, temos adotado a busca de ações preventivas e de proteção nos ambientes, no intuito de que garantir melhores condições de trabalho e de atendimento”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.

No ofício, o Sindicato dos Médicos também aponta que a SMS não está realizando o repasse da verba para cobrir as despesas, e que a vigência do contrato da prefeitura com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) encerra em outubro deste ano, no entanto, se a situação atual persistir, os médicos atuantes serão submetidos a condições extenuantes de trabalho.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e reitera que acompanhará a situação até que haja uma resolução definitiva e urgente para garantir condições mais dignas aos médicos e à população.

Foto: Reprodução/SPDM

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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