Médicos do Hospital Regional do Sertão Central estão com salários atrasados há cinco meses; Sindicato cobra regularização ao ISGH
Os valores pendentes são referentes aos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro

O Sindicato dos Médicos do Ceará foi provocado com a informação de que os médicos que laboram no Hospital Regional do Sertão Central, no município de Quixeramobim, por meio do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), estão com os seus salários atrasados há cinco meses. Na última quinta-feira (09), a entidade encaminhou ofício ao ISGH solicitando um prazo para que a situação seja regularizada de forma definitiva.

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Segundo denúncias recebidas pelo Sindicato dos Médicos, os valores pendentes são referentes aos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro de 2022 e agora janeiro de 2023. Ainda de acordo com as informações, o último pagamento foi da competência de 20 de agosto a 21 de setembro e, até o momento, não há qualquer previsão de pagamento.

Os médicos do Hospital Regional do Sertão Central também reclamam que os atrasos são recorrentes. “A persistência destes atrasos reincidentes desmotiva a classe médica e infelizmente pode refletir futuramente no desinteresse forçoso destes profissionais em continuarem com o referido vínculo, causando transtorno na saúde pública”, ressalta Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.

O Sindicato dos Médicos reitera que, conforme o Código de Ética Médica, é direito do médico recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas, ou possam prejudicar a própria saúde, ou a do paciente. Assim como, suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição não oferecer condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e ressalta que tomará todas as medidas cabíveis até que a situação seja regularizada de forma definitiva e não haja mais prejuízo aos profissionais.

Foto: Reprodução/Sesa

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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