Servidores da saúde da atenção primária de Fortaleza estão em greve; paralisação dos serviços começa a partir do dia 03 de janeiro
O início da paralisação será marcado com a realização de um grande ato no Paço Municipal

Durante reunião, na noite da última terça-feira (20), na Associação Brasileira de Odontologia (ABO), os servidores municipais de nível superior da atenção primária de Fortaleza decidiram iniciar a paralisação dos serviços nos postos de saúde, devido à greve, a partir do dia 03 de janeiro, com a realização de um grande ato no Paço Municipal, às 8 horas.

O estado de greve foi decretado na última segunda-feira (19) após ausência de diálogo por parte da Prefeitura de Fortaleza em negociar a regulamentação da jornada de trabalho dos servidores, a reposição salarial, assim como o fato de não apresentar soluções para as más condições de trabalho e de estrutura, incluindo a insegurança, dos postos de saúde.

Os profissionais também decidiram interromper funções que não sejam exclusivas de suas competências, já que não são reconhecidos pelo esforço.  Em relação às condições insalubres de trabalho e falta de segurança, os médicos, dentistas e enfermeiros destacaram, aos sindicatos que os representam, a necessidade de oficiarem a vigilância sanitária, solicitando que realizem fiscalização nas unidades de saúde.

Ainda na reunião, os servidores da atenção primária solicitaram convocar os conselhos de cada categoria para apoiarem o movimento grevista, e concordaram que, a partir desta quarta-feira (21), vão iniciar o trabalho de conscientização e informação sobre a greve para a população.

Paço Municipal

Um novo ato no Paço Municipal foi marcado para o dia 03 de janeiro, data de início da suspensão dos serviços nos postos de saúde, às 8 horas, como forma de pressionar o prefeito José Sarto por uma devolutiva aos motivos que culminaram na decisão de paralisar as atividades nos postos de saúde.

Em breve, o Sindicato dos Médicos do Ceará divulgará mais informações sobre o ato, e solicita, desde já, a presença dos médicos na mobilização.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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