Sindicatos dos médicos, enfermeiros e odontólogos informam à Prefeitura de Fortaleza estado de greve dos servidores de nível superior da Atenção Primária
Profissionais não aceitam discutir Educação Permanente sem antes entrar em acordo acerca da recomposição salarial e jornada de trabalho

O Sindicato dos Médicos do Ceará, o Sindicato dos Odontologistas do Ceará (Sindiodonto) e o Sindicato dos Enfermeiros do Ceará (Senece), que representam os servidores de nível superior da Atenção Primária, encaminharam, na última quinta-feira (08), ofício à Prefeitura de Fortaleza informando sobre estado de greve. A deliberação ocorreu após realização de assembleia geral, de forma virtual, no dia 06 de dezembro.

No documento, as entidades reiteram que os servidores decidiram entrar em estado de greve, pois não aceitam discutir Educação Permanente sem antes entrar em acordo acerca da recomposição salarial e jornada de trabalho de 32 horas semanais. Também destacam a decisão de não receberem os alunos da preceptoria, já que nenhum benefício financeiro é concedido aos profissionais.

Os sindicatos informam, ainda, que uma nova assembleia será realizada no dia 12 de dezembro, tendo como pauta única a decretação de greve geral das categorias.

Histórico

Ainda no documento, as entidades relatam breve histórico na busca pela efetivação da jornada de 32 horas, a qual foi estabelecida, em 2013, pelo então prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, após deflagração de greve por recomposição salarial.

Os sindicatos também destacam que, desde o início do ano, buscam diálogo com a prefeitura e Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para negociar a carga horária, contudo, a secretaria sinalizou pelo fim das 32 horas e pelo retorno das 40 horas semanais de trabalho.

Após grande mobilização dos servidores, o prefeito Sarto anunciou o adiamento da decisão para o final deste ano. No entanto, durante reunião da Mesa Setorial da Saúde no dia 22 de novembro, a SMS anunciou a decisão política da gestão municipal de retomar a discussão da Educação Permanente, o que obrigou os sindicatos a chamarem as suas bases para uma assembleia geral para deliberação da referida pauta.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

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