O Sindicato dos Médicos do Ceará participou, na manhã desta quinta-feira (08), de uma reunião da mesa de negociação do SUS, na Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS), para discutir acerca da proposta da educação permanente para os servidores municipais de nível superior da atenção primária. Também estavam presentes o Sindicato dos Odontologistas do Ceará (Sindiodonto) e o Sindicato dos Enfermeiros do Ceará (Senece).
Na ocasião, os representantes das entidades sindicais rejeitaram a proposta apresentada pela SMS. “Não foi apresentada uma contraproposta. Por entendermos que a discussão da jornada precisa estar atrelada a pauta salarial com reposição das perdas, o entendimento é que esta discussão deve ocorrer com o prefeito de Fortaleza”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.
Conforme a proposta da SMS, os servidores de 40 horas semanais teriam oito horas mensais para a educação permanente, sendo quatro horas a cada 15 dias, e os servidores de 20 horas semanais, teriam quatro horas mensais para a educação permanente, sendo duas horas a cada 15 dias ou quatro horas a cada 30 dias.
Diante da negativa da proposta, as entidades sindicais reiteram a necessidade de uma negociação com o prefeito de Fortaleza, José Sarto. Na última quarta-feira (07), após agenda na Unidade de Saúde Vicentina, no bairro Parque Dois Irmão, o prefeito conversou com os representantes dos sindicatos e se comprometeu em participar de uma reunião na segunda-feira (12) para analisar o pleito.
Assembleia
Também na segunda-feira (12), às 19 horas, haverá uma nova assembleia geral com médicos, odontólogos e enfermeiros da atenção primária de Fortaleza para deliberar sobre a deflagração de greve e repassar as informações da reunião na SMS e do encontro com o prefeito Sarto.
Foto: Arquivo
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
